sábado, 2 de junho de 2012


Cacete!Eu não imaginava que este texto existisse!Acho que já é o segundo texto que eu escrevo pra mim sobre algum momento da minha vida e deixo escondido pra ninguém ver ,nem eu,até que eu o encontrasse completamente por acaso.
O primeiro foi um texto que eu escrevi na noite que eu tinha passado na Unesp e esse foi escrito ,provavelmente,na manhã em que eu decidi que a pessoa que tinha me feito enxergar minha vida de forma adulta não me queria na vida dela como eu queria ela na minha.Foi a pessoa que me fez colocar um sentido na minha vida,dada as devidas dimensões:a existência na condição material humana é um fato inegável e sendo assim o mais lógico a se fazer para ter o mínimo de dano é aprender a lidar com a frustração.
Acho que cabe uma filosofia aqui:

O homem sábio não procure o prazer,evita a dor.
- Aristóteles

Texto em si:

Não vá embora
Fique um pouco mais
Ninguém sabe fazer
O que você me faz
É exagero
E pode até não ser
O que você consegue
Ninguém sabe fazer.
Parece energia mas é só distorção
E não sabemos se isso é problema
Ou se é a solução
Não tenha medo
Não preste atenção
Não dê conselhos
Não peça permissão
É só você quem deve decidir o que fazer
Pra tentar ser feliz
- Teorema,Legião Urbana

Uma nota de esclarecimento:esse texto é uma forma de sedimentar ,de documentar ,que acabou.Eu me esgotei,eu fiz o que eu consegui fazer e como isso só diz respeito a mim,é pra mim que este texto é dirigido.Mas é estranho,é como se eu pintasse os quadros só que as tintas quem dá é você.

Os últimos quatro meses foram estranhos.Eu não tinha a minima noção do que iria acontecer quando eu te conheci ,não que eu não soubesse da sua existência eu só não me importava com ela,e o que era um mero interesse em alguém que parecia fugir da mediocridade que ronda acabou virando um divisor de águas.
Sabe, eu estou com 22 anos e nunca tive pique ou animo de namorar ou mesmo ficar mais de dois ou três meses com alguém.Não compensava o investimento.E por algum motivo completamente alienígena a minha vontade com você eu tive vontade de passar o tempo que fosse necessário,eu não queria ficar,seja lá o que for ficar, com você,e nao era o lance de ter o compromisso pré-nupcial de test drive de casamento que é um namoro,eu só queria que você fizesse parte da minha não como você já faz mas sim como uma alteridade , alguem pra se dividir a caminhada sabe?

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

About a girl ... and an idiot

Doeu
Olhar pra eles
E não mais ver-me eu
Doeu
Segurar sua mão
E você
Segurar seu corpo longe
Doeu
Olhar e ver no reflexo
Um estranho
Um comum
E ver-me eu
Nessa situação
Fala Raul:
"Acabamos nos fim perdendo a
quem nos ama

Só por que o jornaleiro da esquina
Falou que  é otário aquele que confia

E é tão difícil  confiar em alguém"

Eu demorei.
Eu não estava lá
Enquanto você me esperava.
E fui covarde ao ponto
De passar e acenar com a mão.
Como se... Eu fosse um estranho
Qualquer e comum.
Bem...
Agora eu sou.

E agora dói.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A desvalorização das Ciências Sociais

Esse "artigo " foi escrito no começo da ano a pedido de uma colega do curso de Jornalismo de Bauru para uma disciplina X e até hoje ela não me deu retorno do que foi feito desse texto,mas de qualquer forma a experiência foi válida e eu queria a crítica dXs colegas de curso.
Agradecimentos a Tales Schimits por ter trocado a FCL por Bauru,a Tayanne Abib por nunca mais ter entrado em contato após a entrega do texto e ao pessoal do C.A de Jornalismo que tbm tem o professor Florestan como patrono.
CAFF's unidos jamais serão vencidos!

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A desvalorização das Ciências Sociais
José Lucas da Silva, Graduando em Ciências Sociais UNESP - FCLAr

Antes de atentar para as Ciências Sociais em especifico considero uma analise das Ciências Humanas, grande grupo do qual participa as Ciências Sociais, e de sua instrumentalização por parte das universidades bastante oportuna.       
Por definição as Ciências Humanas são as sistematizações dos conhecimentos acumulados que buscam um poder explicativo a cerca dos fenômenos humanos ou ao menos dos fenômenos que não podem ser estudados pelo método das outras ciências, assim elas servem melhor às sociedades que, como as clássicas e as quatrocentistas, se pautam na exploração, investigação, emancipação e uma forma geral aprimoramento do caráter e do potencial humano. Como nos lembrará John Stuart Mill o bom governo será aquele que aprimorar os seus governados, aquele que lhe desenvolverá as faculdades para a auto- proteção. Posto isso podemos afirmar que as Ciências Humanas se desenvolvem e tem seu desenvolvimento ótimo em sociedades com uma lógica de desenvolvimento cultural, psíquico e social.
Agora fazendo mais uma colocação antes de entrar na desvalorização e nas particularidades das Ciências Sociais cabe uma consideração sobre a sociedade que está se preocupando com a desvalorização das Ciências Sociais: é perceptível a super valorização do saber tecnicista e de sua ampla reprodução na atual sociedade, que a revelia do que se percebe nas sociedades que desenvolve pelo caráter humano apresenta uma curva de desenvolvimento norteada pelas dinâmicas econômicas, produtivas e geopolíticas. Posto essa dicotomia podemos tentar analisar melhor como se dá esse processo de desvalorização.
Um fator a ser levado em consideração é: qual o papel de um curso universitário em uma universidade publica dado e considerado isto, que pretenda analisar, de forma critica, explicar, compreender e dar os melhores encaminhamentos possíveis para os impasses e problemáticas da vida humana em conjunto?
Considerando o que foi posto acima sobre a atual forma de organização social e o fato de um curso paramentado para criticar e reconhecer fatores produtores de crises parece contraditório, senão ilógico, nesse contexto. Considero, assim, a contradição entre sociedade pautada pela lógica econômica e um curso voltado para as criticas, lembrando sempre que criticas não são simplesmente difamações ou calunias a respeito de algo e sim fruto de posicionamentos e ações postas à prova de um senso crítico mediado para fazer a mais produtiva analise de uma situação, dessa sociedade, uma vez que se afirma como capitalista assumindo todas as benesses e vicissitudes dessa organização, o primeiro fator de desvalorização das Ciências Sociais.
Outro fator seria o campo de atuação social do egresso desse curso. Ainda se apoiando na lógica econômica como guia da sociedade, mas pegando agora o fator tecnicista da nossa atual sociedade como foco de analise, veremos um “profissional” e que não tem muita inserção num mundo onde reinam as ciências duras. Sua formação é eminentemente reflexiva, intelectualizada e abstrata, sem, contudo desprezar o caráter prático do formado que precisa do máximo de empiria para se aperceber dos fenômenos que lhe são caro como também de um domínio de técnicas que lhe permitam fazê-lo da melhor forma possível, não tendo muito alocação em um mundo que preza cada vez mais pelo “profissional” capacitado a reproduzir a mais atual técnica de produção com o maior impacto na rentabilidade de determinado seguimento, seja industrial, financeiro, tecnológico ou cientifico. Assim aponto um deslocamento do egresso no mercado de trabalho como outro motivo de desvalorização.
Outro fator seria o fator “romantismo”. Existe uma espécie de “aura” em torno do curso como “depósito” de “revolucionários” ou pessoas com posicionamento tido como indesejável justamente pelo fator de critica inerente ao curso e aos alunos. Assim o estereótipo do curso e dos alunos figura como fator de desvalorização do curso.
            Por ultimo vejo o desinteresse acadêmico e governamental como fator também de desvalorização. Ações como o PDI, o desinteresse pela licenciatura, e o trato com o curso como um “elefante branco” figurando como fator de desvalorização.
            Assim temos um desconforto entre a função do curso e a sociedade em que está inserido e para a qual tem que produzir conhecimento, o lugar do egresso na sociedade supracitada, um certo estereótipo que afasta as pessoas do curso e por ultimo e não menos importante, o curso ser tratado como uma espécie de bibelô da universidade,não tendo uma aplicação de fato só sendo visto como algo meramente “burocrático”.Do tipo:Ou temos um curso de Sociais ou não somos levados á serio.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Depois de oito meses em média eu consigo voltar aqui,legal isso.
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Palavras empilhadas

É leve
Como sol da manhã
E não tem recompensa
É como o sangue
Mas sem a vitalidade do golpe
E a consciência limpa
São as dores por todo o corpo
Pela paz em todo mundo
Então você vê
Claro como o sol da manhã
Que não tem recompensa
Que você só estará menos fudido
Se o fizer.
Faça.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O templo da colina

A fresca manha encontrara a construção no topo da colina impassível, como se o tempo não tivesse passado para ela, como se seus moradores, aqueles que lhe davam razão de existir, fossem voltar de uma simples caminhada. E talvez por isso o velho subisse a colina todos os dias antes que Azgher pudesse se erguer e acusar-lhe de preguiçoso, ele também se divertia com a familiaridade que adquirira com os deuses outrora tão alienígenas para ele quanto o modo de vida e feições que trazia para os nativos dessa terra que agora ele chamava de lar, pois se aquela casa esperava que seus moradores um dia voltassem era preciso que alguém se dispusesse a cuidar dela e de tudo que ela representava. Era preciso que alguém mantivesse viva a essência daquela casa, daquele ar de familiaridade, da tradicionalidade que emanava dela. Era por isso que para os habitantes das vilas próximas ela era conhecida como a casa do velho Giya enquanto para o velho Giya em questão aquilo era um templo.
Um templo que mantinha viva a tradição de suas vestes simples e vida modesta, nada muita além do que era necessária para manter com o mínimo de dignidade sua vida modesta, vida de guia para todos aqueles que se interessassem pelos valores de uma terra antiga, antiga e violada pelo primeiro assalto de um inimigo que nem o mais capaz e preparado homem pudesse fazer frente, um inimigo além de que qualquer capacidade.
Um inimigo do mundo.
O Venerável Giya como alguns dos que lhe buscavam como guia o chamavam, conhecia os antigos moradores, não eles não eram os antigos moradores por que eles ainda moravam ali, da casa e dizia que ainda podia ouvir-lhes quando andava pelos corredores, que ele mantinha sempre limpo e desobstruídos, e aposentos, dos quais ele não alterava nada os deixando da mesma forma quando foram ocupados pela ultima vez,não,não pela ultima vez mas sim pela vez mais antiga.
A construção com seu telhado com as bordas voltadas para cima e pico do teto pontudo e vermelho. A construção com suas paredes de papel e bambu e seus biombos. A construção com seus vários andares e seu ar de orgulho e certeza sobre o mundo. A construção com seu jardim de arvores de flores vermelhas. A construção com seu ar, ainda que tardio, de casa.
A construção com ares de lar mesmo que, talvez e só talvez, ninguém fosse voltar para habitá-la.
Era por isso que o Velho, era assim que Giya se referia a si mesmo, se levantava antes do mundo para preparar a casa, mesmo que seus moradores tivessem esquecido dela ou mesmo não pudessem voltar, pois ele sabia que o que importava era a certeza que a sua aplicação garantia a casa, e também aos moradores, de que haveria algo ali para quando eles voltassem.
Ainda que o mundo nada soubesse sobre os moradores era o mínimo que se podia fazer por aqueles que decidem abandonar o seu mundo e partir para enfrentar os flagelos que assolavam o mundo de todos.
E, sobretudo, era pela sua honra que ele mantinha aquele templo em reverencia aos moradores.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Escola de Guerra Arcana - Material para Tormenta



Escola de Guerra Arcana - “Marechal Awrren Smith”

Sediada em Wynlla, ter por finalidade treinar e militarizar o contingente militar do reino gerando divisões de atuações exclusivas. Fornece material humano, apoio logístico e material arcano para entidades de todo o Reinado (e, suspeita-se, alguns clientes além dele) como a Academia Arcana de Talude responsabilizando-se pela logística de proteção intraplanar, treina pessoal para a milícia de Vectora, fornece suporte arcano para missões que envolvam as Ordens de Cavaleiros de Bielefeld e semelhantes.
Entre suas especialidades estão as de fornecer artilharia pesada para o campo de batalha com seus potentes Arcanos de Campo e Agentes Arcanos, os últimos agindo mais como suporte para unidades não-arcanas e pequenas missões de sabotagem. Temos ainda a Divisão de Controle de Criaturas, esta, agindo em casos mais específicos, não sendo utilizada em larga escala no campo de batalha, porém existem registros de suas ações em combates contra braços da Aliança Negra fora de seus territórios. E com o advento das invasões taurícas cogita-se criar uma frente de batalha especializada em combater minotauros.
Sabe-se da existência de outras linhas de ação como Arqueiros Arcanos, Conjuradores e outros com linhas de ação ainda mais perturbadoras, com poderes semelhantes aos dos druidas e clérigos de Alihana. Não se tem conhecimento de divisões que lutem sem apoio de outras unidades sendo vistos sempre como reforços ou líderes.
Atualmente uma nova linha de ação foi implementada e seus membros começam a ganhar notoriedade em todo o Reinado. São os chamados Magos de Guerra. Como o próprio nome sugere, não são acadêmicos tradicionais sendo sua área de atuação a exploração de masmorras servindo como apoio arcano e logístico para seus pares. Não é incomum vê-los como “líderes” em grupos com enorme potencial de combate, mas sem grandes manobrabilidades em campo como grupos de Paladinos acostumados a coordenar tropas com prévio treinamento, ou então bárbaros com o costume de se impor pela força com seus comandados. O ultimo caso normalmente acontece por intenções de terceiros, visto a “arcanofobia” dos bárbaros. Esses agentes não possuem grandes dotes com magias de dano massivo como as tradicionais Bolas de Fogo sendo seus domínios normalmente magias de suporte, proteção ou ampliação de capacidade.Isso é claro ,aliado a um grande potencial para guiar pessoas dispares e mate-las vivas,sendo reportados vários casos de grandes guerreiros se acovardando diante de magos de guerra especialmente persuasivos.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Corri com o ult do Sekker na bunda e não percebi.

Te buscando te perdi,não é mesmo?
Estava tudo tão leve(e suspenso no ar)e eu acabei sendo pesado.Pedantismo a parte, é a insustentável leveza do ser.
Sabe quando eu te disse que sentia saudade da sua inteligência?Mesmo não tendo feito nada além de passar as noites de Carnaval com você,aqui na Internet,você me marcou de uma forma tão gostosa que acabei não me importando.Passou,menos a saudade da sua inteligência.Sabe quando disse que não falava com você quando te via porque tinha medo de você?Isso não passou.Continuo com medo.E ,como todo bom nerd,ainda não consigo falar com você.
Achava que isso dava mais sabor,igual muro alto.
Outro dia tive vontade de te ver,sei lá,ter com alguém surtado, igual ,só pra reclamar como velhas carpideiras sobre a vida e o mundo injusto e sem reset(mas com Restart ¬¬) e percebi que quanto mais te buscasse mais não te teria.Mesmo naquela noite não nos tivemos né?Fui um com cada um mas cada um com o outro.Como tudo no instante congelado,não importava não é mesmo.
Cacete.
Nevermind.(Álbum)
Lithium.(Faixa)
Agora tudo faz sentido.
Devia ter levado a serio quando você perguntou se devíamos deixar ao acaso.Acho que tudo deveria ter sido mais leve.
Agora com licença que eu to indo ver a lua.
Brigado.


Digo aos guardiões na entrada:
Sou filho da terra e do céu.